sábado, 2 de julho de 2011

Eu sou


"Eu sou feito de sonhos interrompidos, detalhes despercebidos, amores mal resolvidos..." (Martha Medeiros)

Um sorriso


“Um sorriso, uma voz ou apenas um olhar. Para os apaixonados todo momento é unico e cada gesto uma declaração de amor.” Henrique Martins

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Inverno


O que foi que perdi naquele inverno de Julho? Aquele frio, começava a surgi uma perda. O que realmente seria isso? Esse frio me atormentava incansavelmente. Fiquei estático com tanta frieza vinda desse inverno. Passei os dias em pleno frio, sem conseguir me aquecer. Realmente. O que foi que passou naquele mês?.

Chão de giz

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...

No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...

Zé Ramalho

Acreditei


Eu creia que nosso amor fosse para sempre. Mas foi só por um tempo.

Teus olhos

Teus olhos são lassos, amante!
Olhos em sono a se perder,
Nesta posição tão distante
Pode surpreenter-te o prezer
E pelo pátio o jorro de água
Não cala nunca o seu rumor,
E entretém a extasiada mágoa
Em que pode atirar-me o amor.

Mas o amor irradia
E é odo flores
Ede Febo a alegria
Enche-o de corres
E tal chuva desfia
Imensas dores

Baudelaire